Novo mandatário é empossado na noite desta segunda no Centro de Eventos do Beira-Rio

(Foto: Site Oficial do Clube)
- Nada pode ser mais honroso do que assumir o clube do coração. Tenho um irrenunciável compromisso com a nova geração. Agora vamos em busca das glórias e do cumprimento dos compromissos firmados durante a campanha - afirmou Luigi.
Vitorio Piffero, no seu último discurso como presidente, acha que o Inter avançou em diversas instâncias.
- Levo gravado em minha memória diversas lembranças, principalmente a alegria estampada no rosto dos torcedores, que resgataram a autoestima. Para o Giovanni, desejo o melhor. Sei da sua capacidade. Passo a presidência com a consciência tranquila de que fiz o melhor.
Confira alguns trechos do discurso do novo presidente:
Valorização do Celeiro de Ases
“Esta não é uma ideia nova. No momento em que montamos um time Sub-23 (Inter B) e ganhamos a Copa Ênio Costamilan e o Brasileirão da categoria, mostra que temos qualidade nas categorias de base. Ficou claro que podemos avançar nesta ideia de valorização. O fato do Inter B iniciar o Gauchão é uma oportunidade extraordinária para os atletas. Será uma “prova de fogo” para eles. Pretendemos usar o grupo que está de férias em virtude do Mundial, que tem excelente qualidade, abastecido por atletas do Inter B junto às contratações pontuais. Uma das formas inteligentes de se conter gastos é apostando nas categorias de base. Esta aposta só é possível porque lá atrás, a gestão formou um time Sub-23 forte e competitivo. Até o nosso hino faz menção ao “Celeiro de Ases”.
Novo organograma
“Vamos manter a política que estava sendo utilizada até agora na gestão, mas é o momento de fazer uma mudança no organograma. O Vitorio Piffero contratou há um ano uma empresa para fazer uma auditoria interna no Clube. Após um estudo, a empresa sugeriu um novo modelo organizacional, e ele veio ao encontro do formato que eu imaginava”.
Aproximação: profissional e times de base
“Queremos aproximar estas duas grandes estruturas existentes no Inter. Isso vai depender de uma política do Clube e também da comissão técnica do grupo profissional. Mas a comissão técnica já “comprou” essa ideia. O Celso Roth vem acompanhando de perto a preparação do Inter B, trocando ideias com o treinador Enderson Moreira. É deste time que o Roth vai tirar jogadores para a disputa da Libertadores. Ele, inclusive, vai viajar para Bento Gonçalves esta semana para acompanhar a pré-temporada”.
Contratações
“No futebol há duas possibilidades: apostas, que nunca se sabe se vão dar retorno, e jogadores indiscutíveis, que você sabe que chega para atuar. As contrações do Tinga e do Kleber são bons exemplos de nomes indiscutíveis. Chegam para jogar. As nossas apostas vão vir das categorias de base. A ideia básica é essa. Vamos dar a cartada no jogador que considerarmos estar pronto para jogar, e o Inter está trabalhando forte nisso. No último domingo, por exemplo, tivemos reunidos com o Celso Roth e o departamento de futebol para tratar sobre contratações”.
Uma coisa é certa: não vamos fazer “pirotecnia”. Temos um grupo muito bom que precisa ser renovado a partir de contratações pontuais e com reforços vindos das categorias de base. O mais provável é que venha um jogador que está atuando no Exterior. Hoje em dia é mais raro trazer jogadores que estão em atividade no Brasil. De qualquer forma, não quero gerar nenhuma expectativa agora, mas o Clube está sempre monitorando jogadores de todas as posições”.
Precaução com lançamento dos atletas da base
“O Inter terá a necessidade de resultado muito grande nesta Libertadores da América. Por isso vamos precisar de muito cuidado para não colocar jogadores oriundos da base em jogos de “vida ou morte”. A ideia é de aproveitá-los aos poucos, dando bagagem para eles. Não podemos queimar etapas”.
Venda de jogadores
“O modelo do futebol brasileiro é de salários incompatíveis com o que os clubes arrecadam. Por isso o Inter adota a política de vender jogadores. Fui claro durante a minha campanha de que daria sequência a este modelo, pelo menos até o dia em que o Clube se tornar auto-suficiente. Dificilmente a gente não irá vender algum jogador nesta janela de janeiro. Mas o Inter sempre acaba trazendo jogadores de qualidade para reposição. Esta é outra característica que será mantida. Sempre trabalhamos com a ideia de reposição”.
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